"Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato" (Jd 1:12).
Judas descreve o falso pastor usando ilustrações muito interessantes e facilmente observáveis no dia a dia da região. Uma destas figuras são as rochas submersas, que mostram apenas a sua superfície moldada ao sabor do ventos, chuvas e demais fatores que influenciam na sua erosão. Algumas ganham formas chamativas e bonitas.
Na porção submersa escondem seu formato original, o seu EU real. Estas características aparecem apenas para quem ganha o direito de se aprofundar nas camadas mais profundas e observar o seu comportamento durante os raros momentos em que se expõem. Mostram a gula reprimida durante banquetes comemorativos com os da mesma espécie, onde todos se gabam de ter devorado presas humanas.
Lábios macios nem sempre sinalizam corações de manteiga. Técnicas de oratória e posturas cuidadosamente estudadas podem esconder a verdade submersa no íntimo. O púlpito distante é o melhor lugar para representar e se esconder.
Não foi a toa que Jesus mandou reforçar a guarda do meu coração, com mais ferocidade do que o dinheiro, a fama, a posição e a influencia. Do coração procedem as saídas da vida. Preciso valorizar minhas conquistas, mas ter muito cuidado com os meios usuário em nossa caminhada.
O diabo sabe que uma pequena concessão abre caminho para as médias e grandes. O estômago aumenta e o intestino vaza quando a fome canina aumenta. Devo controlar a fome e não o prato. A alma insaciável adoece. A ciência médica afirma que o número de óbitos causados por doenças cardíacas é bem maior entre os que comem demais do que entre aqueles que comem de menos.
Comentário encontrado na Bíblia de Estudo do Guerreiro
Ubirajara Crespo
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