22/04/2014

A misericórdia de Deus se renova

Por Miria Luz

A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola:
"Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.

O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.

Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’.

"Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.

"Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".

Lucas 18:9-14

Tal como Deus Pai e Espírito Santo, o Filho também é misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor. Contudo, vemos nos evangelhos um grupo de pessoas que, digamos, acabavam com sua paciência. Jesus não tolerava o comportamento dos fariseus. Em muitas passagens Jesus se mostra duro com eles, ora censurando-os diante das multidões ora alertando seus discípulos a que os evitassem.

Ele não agia assim por ressentimento, claro. O que não podia suportar era a falsidade deles.

A religiosidade dos fariseus era só aparência. Aparentavam extrema santidade diante das pessoas, mas por dentro eram maus, orgulhosos, cobiçosos, sempre inclinados a condenar nos outros o que eles mesmos praticavam. Não foi por pouco que o termo “fariseu”, que de início descrevia um grupo político-religioso judaico, acabou adquirindo o significado de “falso ou hipócrita”.

Dentre os atos religiosos externos praticados pelos fariseus (e também por outros judeus) estava o de rasgar as vestes de forma teatral, indicando tristeza ou arrependimento, um ritual que já vinha do Antigo Testamento. Mas como Joel alerta, não adianta rasgar as roupas. Isso pode não passar de encenação. Ele chama o povo a um arrependimento verdadeiro, que vem de dentro e que ele chama de rasgar o coração. Só assim obteriam o perdão de Deus, que, vendo a sinceridade de seus “corações rasgados”, deixaria de castigá-los como mereciam.

Deus é paciente, misericordioso e cheio de amor, mas não tolera falsidade. Está pronto a nos perdoar, desde que nosso arrependimento seja genuíno. Rasguemos pois os nossos corações e não as nossas “vestes” em sinal de arrependimento diante de nosso Deus. – ACG

Deus não tolera a falsidade, mas está pronto para aceitar o arrependimento sincero.

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