08/07/2015

Uma bênção chamada dizimo

Dízimo bem aplicado, produz povo abençoado. 

E o que acontece quando for mal aplicado?

A responsabilidade é só do gestor, ou também do doador?

No Antigo Testamento, o dízimo era uma espécie de imposto religioso instituído por Deus, mas uma prática imprescindível. Seus sonegadores e maus gestores eram enquadrados por quebra de lei divina e estatal, e perdiam a blindagem conferida contra o destruidor da nação, família e indivíduo (Ml 3.10).

A quebra deste preceito não era um ato isolado, e sim, uma peça do dominó derrubada durante uma sequência de outras quedas. Antes de sonegar o dízimo veio a avareza, o amor ao dinheiro, a quebra de compromissos e pactos feitos com o Senhor.

Hoje a Igreja não é estatal, como ocorria sob a legislação mosaica, e o dízimo deixou de ser um ato compulsório e sujeito a ingerência do Estado. A Igreja, como instituição, é uma iniciativa privada.

Talvez por isto, muitos deixam de trazer os dízimos à Casa do Tesouro, por faltar um retorno em forma de cuidado, conteúdo, evangelização, participação missionária, pastoreamento e amor. Ninguém gostaria de manter funcionando uma máquina religiosa inchada, que só produz ferrugem ao invés de atitudes e fé.

Trazer todos os dízimos para uma casa desgastada, onde não os sacerdotes são indisponíveis, onde a Palavra não é pregada com acerto e o incenso não passa do teto, não é nada estimulante. Você precisa ter certeza de que  está envolvido em um projeto aprovado por Deus.

A arrecadação e a aplicação destes recursos são responsabilidades compartilhadas entre doadores e do gestor e não compartimentalizadas, como ocorria no Antigo Testamento. 

O doador deve se certificar de que o dinheiro dado ao Senhor, chegou até ele em forma de benefícios feitos ao Corpo e de seus gestores.

A responsabilidade pela boa administração dos recursos pesam sobre doadores e administradores. Somos todos mordomos da casa do Senhor, mesmo depois de depositar nossa oferta no altar.

O Corpo inteiro desfrutará dos benefício, dos malefícios advindos da sua participação e/ou omissão, sejam eles de ordem material ou espiritual.

Ubirajara Crespo 

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