E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho. Lucas 5:37-39
Se
a estrutura montada exigiu muito do nosso esforço e investimento, nos apegamos
demais a ela.
O
que foi um movimento virou monumento. Monumentos precisam de reformas como
tapar rachaduras, pintura, limpeza,
revitalização, iluminação para destaca-lo, etc. Se nos apaixonamos por algo que
construídos, fazemos de tudo para manter a aparência de algo que já funcionou
um dia. É como venerar um santo, um ídolo.
Deus
construiu e destruiu o Templo quantas vezes? Foi ele mesmo quem fez isto, os
invasores foram apenas seus instrumentos. Hoje ele não tem nenhum interesse na
reconstrução de um monumento no qual investiu tanto.
Jesus
anda para frente e não para trás. Não resgata defuntos. No arrebatamento
seremos totalmente novos. Quem faz zumbis é o diabo.
A
volta ao sistema sacrificial é a última coisa que interessa a Jeová. A
reconstrução do Templo está prevista, acontecerá, mas será como engatar a
marcha à ré, uma homenagem que nos prenderá ao passado. A obra que Jesus
começou tem de andar e não retornar. A Cruz e não o Templo será o marco zero da
Nova Jerusalém.
Jesus
pôs fim a isto na Cruz e começou do zero, mas nós preferimos a segurança do velho.
Se
queremos construir o novo, devemos desapegar do velho.
Lugar, posição, sustento, dependência institucional, esperanças vãs e ação
política.
Ubirajara Crespo
Reflexão bastante pertinente para os nossos dias, tanto para a situação geral da igreja, quanto para nossa vida pessoal
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