14/01/2014

Desejos emancipados

Eclesiastes: 8. 8. "Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem que tenha poder sobre o dia da morte; nem há licença em tempo de guerra; nem tampouco a impiedade livrará aquele que a ela está entregue".

A palavra escolhida pelos tradutores desta versão foi 'Espírito*, que também poderia ser traduzida como vento. Falando a respeito se seu próprio Espírito, Jesus o comparou ao vento indomável que vem de onde quer e vai para onde entender que deve ir. Assim também é o espirito humano, uma fera indomável para o seu próprio dono.

Aquilo que me atrai hoje, pode se tornar uma obsessão amanhã. Um passo na direção apontada pelos nossos desejos carnais, pode se transformar em uma imensa jornada em busca da satisfação pessoal, da insaciabilidade.

Quem deixa a sua alma livre para desejar o que ela achar mais conveniente, não sabe se chegará ao pódio ou ao crematório.

O desejo emancipado não tem rumo certo. É preciso traçar rotas pré determinadas pela Palavra de Deus. Seus princípios não mudam conforme a maré e nos apontam um caminho reto. O sóbrio pode passar por caminhos apertados, mas o bêbado precisa de ruas largas.

Como um desejo é concebido? De muitas formas, e mesmo quando foi gerado por motivos justos, pode crescer, passar por mutações, ganhar sofisticação, se tornar exigente e controlador. Agora é o criador que é dominado por aquilo que gerou, alimentou, aperfeiçoou e sustentou por muitos anos.

Seu antigo desejo já não lhe pertence, pois agora já é uma obsessão, uma ameaça e um tiro que decepou o meu próprio pé. Finalmente o desejo conseguiu se emancipar e controlar suas atitudes, decisões e pensamentos.

Ubirajara Crespo

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