04/06/2014

Corrupção é um assunto tratado na Biblia

Provérbios 29:4: O rei que exerce a justiça dá estabilidade ao país, mas o que gosta de subornos o leva à ruína.

Este assunto  pede uma tomada de posição imediata por parte da Igreja, visto que muitos de nossos irmãos estão em posição de negociar com empresas ligadas ao governo, e dependem disto para providenciar o seu sustento e manutenção de seu estatus social. Creio que todos sabemos que o suborno não tem a aprovação de Deus, e por isto mesmo precisamos definir com clareza o que é o suborno principalmente por vivermos em um país onde a corrupção está entranhada na alma do povo. Até mesmo nos altos escalões governamentais é difícil fazer qualquer tipo de negócio sem rolar algum presente por vias não oficiais. Pelo menos é isto que deduzimos pelas notícias publicadas pela mídia, de um modo geral.

Qual é a diferença entre corrupção e agrado?

Perguntinha difícil de de responder, e nem pretendo esgotar o assunto nestas poucas linhas, pois o texto parece se concentrar na pessoa do corrupto muito mais do que na pessoa daquele que está sendo aliciado como corruptor. Constantemente sou assaltado pela impressão de que um país que chega a este ponto de distanciamento da Vontade de Deus, não é mais um lugar onde o justo possa sobreviver.

Do outro lado, as tentativas de criar nos outros algumas predisposições favoráveis para conosco é praticada entre familiares,; amigos, colegas de trabalho, vendedores para compradores,; entre namorados e em todas as áreas de relacionamento que visam fortalecer vínculos ou facilitar a troca de favores. Não é pecado fazer amigos e facilitadores que pendam para o nosso lado em caso de empate ou de diferenças consideradas irrisórias durante as cotações.

É bom lembrar que o preço não é o único critério a ser usado por um órgão governamental durante uma licitação, entra também itens como qualidade do produto, tempo  de entrega, facilidade de pagamento, tempo de garantia, assistência técnica e idoniedade do fabricante. Na hora da decisão alguns destes itens podem servir como justificativa para a prática de verdadeiros assaltos ao erário, o que é altamente mortal.

Não somos responsáveis pelo uso da mercadoria feito pelo comprador, assim como não sou responsável se, depois de vender, de forma lícita, a minha casa, o comprador a transformar em um prostíbulo. Se você vender o seu carro e o comprador resolver usa-lo em um assalto, isto é problema entre ele e Deus. Você só responderá, perante Deus, pelos seus atos.

Ubirajara Crespo

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