Pensando política não politicamente
Romanos: 16.18. Porque os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes.
Paulo fala de políticas eclesiásticas, do tipo que concede o uso de meios para pegar uma carona na cauda de um cometa em ascensão, ou de se abrigar sob o guarda chuvas de quem está se abrindo para a fama e para o poder.
Quando vejo os pronunciamentos dos políticos sobre a morte de Eduardo Campos, me espanto como todos eram seus amigos. Que me perdoem algum excesso de malícia, mas não consigo acreditar em nada do que esta gente fala.
Tudo o que dizem visa tirar algum proveito da situação. Minha sincera preocupação é como a família, tão acostumada a ver este joguinho, está sentindo tudo isto. Eu não sei se permitiria que todas estas cobras se aproximassem de mim em um momento assim.
É provável que até apareçam alguns chorando durante o enterro.
Vou parar por aqui, pois se eu continuar dizendo o que penso de nossos políticos e dos executivos da fé, a coisa vai esquentar demais, e não edificará ninguém.
Nossas críticas devem focar no lixo político e não nas siglas partidárias. O lixo procede da alma e as siglas são apenas a tampa desta lixeira, vamos tentar tirar este microfone das mãos desta gente.
Vou dar minhas opiniões aqui, pois este é meu dever como líder espiritual chamado por Deus, chamado para ensinar princípios, mas sem mas sem contender ou estimular divisões partidárias.
Se eu sair desta linha, por favor, me lembre do que escrevi aqui e agora.
O Heron Garcia Lemos acaba de me mandar um versículo no qual devemos todos meditar.
2 Timóteo 2:23-24. "Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente".
Durma com um barulho desses
Ubirajara Crespo
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